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Polícia Civil apreende produtos irregulares em empresa no Jardim Santa Terezinha

Foram apreendidos sete bombonas de 50 litros cada com produtos químicos usados para lavagem de motor de caminhão


Na tarde da última segunda-feira (13), a Polícia Civil de Campinas apreendeu sete bombonas de 50 litros cada com produtos químicos usados para lavagem de motor de caminhão, em uma empresa no Jardim Santa Terezinha, em Paulínia. De acordo com informações do jornal Correio Popular, o responsável pela empresa foi detido, levado para o Setor de Produtos Controlados e Meio Ambiente (Sarc), na 1ª Delegacia Seccional, onde prestou depoimento e foi liberado para responder ao crime contra meio ambiente em liberdade.

Os policiais civis chegaram à empresa, localizada nas margens da Rodovia Zeferino Vaz, durante fiscalização. O setor começou a funcionar há duas semanas e será responsável pela fiscalização de produtos químicos em empresas nas cidades que integram as duas delegacias seccionais de Campinas – além da própria cidade, Paulínia, Valinhos, Vinhedo e Indaiatuba. O delegado Cícero Simão da Costa, titular do 1º Distrito Policial (DP) de Campinas e responsável pela unidade, acredita que existam cerca de mil empresas cadastradas nestas cidades.

No caso desta empresa, ela tinha autorização da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para lavagem dos motores dos caminhões, mas não tinha alvará da Polícia Civil para armazenamento dos produtos químicos usados na lavagem e também mantinha no local, de forma irregular, cerca de 50 motores de caminhões sem uso e dezenas de pastilhas de lona de freio, sobre o solo e ao relento.

“A partir de agora vamos intensificar as fiscalizações de empresas que trabalham com produtos controlados. É necessário que as empresas se regularizem, para que não haja dano ambiental. Os materiais de uso controlados, não podem ser descartados de qualquer maneira e nem armazenados”, disse o delegado.

Segundo o investigador-chefe do Sarc, Marcelo Tadeu Felício, seis empresas já foram fiscalizadas desde o início de funcionamento da unidade e cinco delas estavam irregulares. Foi lavrado Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e os proprietários foram orientados a fazer regularização. “Até agora constatamos que o maior problema é em Paulínia. Os donos não tinham o costume de se aterem à parte ambiental e até desconheciam que existem um setor na Polícia Civil que controla esse tipo de produto”, disse Felício.

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