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Mulheres e a sua representatividade na política, por Fabiana Carneiro


No Brasil, no ano de 1934 as mulheres conquistaram o direito de votar e serem votadas. Esse direito só foi adquirido graças a organização e luta das próprias mulheres, que teve início antes mesmo da Proclamação da República. Foi um marco histórico no nosso país, pois dava início no período em que as mulheres poderiam colocar em pauta seus interesses e direitos.

Carlota Pereira de Queiróz foi a primeira mulher a ser eleita no Brasil e ocupava o cargo de deputada federal, dessa forma é significativo entender a importância do sufrágio feminino. Questões femininas têm tido um grande progresso nos últimos anos, por tornar públicos os debates com temas muito importantes como assédio, maternidade, aborto, mulher negra e carreira. Mesmo com todo esse progresso as mulheres ainda possuem muitas dificuldades, uma delas é a ocupação de cargos de poder, ser eleita e ter voz de poder, ainda está longe do desejado. Esse cenário é observado no poder legislativo, poder executivo e judiciário. A representatividade da mulher no governo é baixíssima, não representa a mulher brasileira, isso porque o maior eleitorado é de mulheres, com 51%. Por isso, afirmamos que as mulheres não são representadas de forma igualitária na política. Muitas candidatas que se inscrevem na lista de cotas partidárias são "candidatas laranjas", apenas para cumprir o coeficiente necessário de cada partido. Representar mulheres na política gera consequências que refletem principalmente na idealização, construção e execução de políticas públicas. A presença de mulheres na política proporcionará um diálogo e um pensamento abrangente em torno de questões relacionadas a pauta mulher.

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