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O regresso de Paulínia, por Fabiana Carneiro


O povo paulinense conquistou muitas vitórias desde quando Paulínia foi emancipada, em 28 de fevereiro de 1964. Mas sua fundação vem no começo do século XX, quando ainda fazia parte do município de Campinas. A cidade ficou muito conhecida por estar localizada em um dos maiores polos petroquímicos da América Latina (Refinaria de Paulínia - Replan). Dessa forma, Paulínia compunha uma das maiores rendas per capita do Brasil. Por estar em pleno desenvolvimento, nosso município atraía pessoas que vinham de diversas cidades vizinhas e principalmente nordestinos que vinham em busca de oportunidades de trabalho. Em 1990 Paulínia cresceu e tornou-se referência em saúde, educação, opções de lazeres como o Natal das luzes, polo cinematográfico e por ter o maior sambódromo coberto do país. Uma das grandes referências que marcou Paulínia foi a biblioteca virtual, que oferecia internet gratuita para toda população paulinense. Hoje, em 2020 vemos o regresso de Paulínia uma das cidades mais ricas do País, cheia de prédios abandonados e pessoas desempregadas. Entretanto, esse regresso não aconteceu por falta de recursos, Paulínia regrediu por falta de gestores competentes que governassem para o povo. Neste momento Paulínia precisa de gestores que parem de olhar para seus interesses próprios e rivalidades políticas e comecem a cuidar do que está abandonado, acrescentando mais oportunidades para seus moradores. Acima de tudo, Paulínia precisa de gestores que amem essa terra para retomar o que foi deixado para trás para dar continuidade na história do município.

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