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Coronavírus (Covid-19): o caos das últimas semanas

A doença provocada pela variação originada na China foi nomeada oficialmente pela OMS como COVID-19



O assunto que tem alarmado a população mundial é o novo Coronavírus (Covid-19). Algumas pessoas ainda não tem ideia de como surgiu, quais os fatores de risco, como lidar com a nova doença e quem são os grupos de risco. A epidemia do novo coronavírus já deixou mais de 2 mil mortos. Mas por que este vírus está contaminando tantas pessoas?


Como surgiu

O novo vírus é apontado como uma variação da família coronavírus. Os primeiros foram identificados em meados da década de 1960, de acordo com o Ministério da Saúde.

O nome do vírus não foi definido pela organização. Temporariamente, recebeu a nomenclatura de 2019-nCoV.

A doença provocada pela variação originada na China foi nomeada oficialmente pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como COVID-19, em 11 de fevereiro. Ainda não está claro como ocorreu a mutação que permitiu o surgimento do novo vírus.

Outras variações mais antigas de coronavírus, como SARS-CoV e MERS-CoV, são conhecidas pelos cientistas. Eles também chegaram aos humanos por contato com animais: gatos, no caso da Sars, e dromedários, no vírus Mers.


Onde surgiram os primeiros casos?

A OMS emitiu o primeiro alerta para a doença em 31 de dezembro de 2019, depois que autoridades chinesas notificaram casos de uma misteriosa pneumonia na cidade de Wuhan, metrópole chinesa com 11 milhões de habitantes, sétima maior cidade da China e a número 42 do mundo. O tamanho é comparável com a cidade de São Paulo, que tem mais de 12 milhões de habitantes.

O surto inicial atingiu pessoas que tiveram alguma associação a um mercado de frutos do mar em Wuhan – o que despertou a suspeita de que a transmissão desta variação de coronavírus ocorreu entre animais marinhos e humanos. O mercado foi fechado para limpeza e desinfecção.

Entretanto, ao menos duas pesquisas apontam outras possibilidades: uma delas cita a cobra e, outra, os morcegos.


Quais são os sintomas?

Foram identificados sintomas como febre, tosse, dificuldade em respirar e falta de ar. Em casos mais graves, há registro de pneumonia, insuficiência renal e síndrome respiratória aguda grave.


Grupos mais vulneráveis e suscetíveis

Idosos, Diabéticos, Hipertensos, Bariátricos, quem tem insuficiência renal crônica, quem tem doença respiratória crônica, quem tem doença cardiovascular.


Como se prevenir

Para se prevenir, a recomendação do Ministério da Saúde é a mesma feita para a prevenção de infecções respiratórias agudas. São elas:

Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;

Lavar as mãos com frequência, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;

Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;

Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;

Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;

Manter os ambientes bem ventilados;

Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;

Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.

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