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O primeiro: Jornal de Paulínia completa 53 anos

Hoje (17) o Jornal de Paulínia, popularmente e querido JP dos leitores de Paulínia, completa 53 anos. Semanalmente nas bancas e em diversos pontos o JP pode ser adquirido por toda a população paulinense. Com 53 anos de existência, só mostra a credibilidade que os leitores de Paulínia têm com o nosso querido JP. Nesta edição especial, você, nosso fiel leitor, vai poder conhecer a fundo a história do primeiro jornal de Paulínia. Desde sua fundação até os dias atuais.


A história de Carlos Tontoli


A história do Jornal de Paulínia foi, e ainda é, escrita por várias canetas, ideias e diferentes personalidades, mas Carlos Tontoli, foi quem escreveu as primeiras páginas. Nascido numa primavera dos anos 30 em 17 de março, “Carlito do Jornal” foi como Carlos ficou conhecido na região.

Carlito chegou ao JP na década de 80 e ao lado de Wellington Masotti, o Lito, e Edilson Rodrigues adquiriram juntos o tradicional periódico de notícias da cidade. A sociedade durou até meados de 1985. A partir disso ele assumiu a propriedade do Jornal. Carregando na bagagem mais de 40 anos de experiência como jornalista, Carlos Tontoli agora era um empresário visionário e idealista.

O que antes era o modesto e antigo Jornal ACP (sigla de Artur Nogueira, Cosmópolis e Paulínia) estava se tornando o primeiro jornal de Paulínia com propriedade e inovação, reconhecido em toda a região metropolitana.


O surgimento de 85



Ao ingressar oficialmente no Jornal de Paulínia, Tontoli se tornou a voz escrita do povo. Nada escapava dos olhares de Carlito. As páginas do JP eram escritas com autenticidade nas palavras de Tontoli, que fazia o papel de repórter, fotógrafo, editor, redator e até tipógrafo na criação das páginas. Suas reportagens esclareciam fatos, desvendavam mistérios, e principalmente alertavam a população contra desmandos e irregularidades na cidade.

Em março de 1987, dois anos após assumir o JP, a empresa conquistava um feito único na história da imprensa regional: a compra da rotativa MAN. De fabricação alemã, a máquina era uma das mais modernas do mundo para a impressão de jornais, sendo a primeira importada para o país. A máquina começou a produzir totalmente o Jornal de Paulínia.

O jornal “O Estado de São Paulo” publicava naquela semana uma reportagem especial falando dos avanços da imprensa no interior e destacava o pioneirismo do renomado Carlitão, como era conhecido entre os amigos da capital: “Carlitão já pode dormir ao som de uma rotativa, uma das mais modernas do mundo, algo a altura da cidade que se tornou referência política, administrativa e de progresso para o Brasil. Com Carlitão, a cidade já é referência no jornalismo paulista e, agora Paulínia é referência em qualidade de impressão no Brasil” - Jornal Estado de São Paulo.

Na Rua da Imprensa, que recebe esse nome em homenagem ao Jornal de Paulínia, Carlito comandava uma numerosa equipe, que carinhosamente intitulava de sua família e prestava serviços como jornalista ao jornal Correio Popular, em que trabalhou por 42 anos como editor chefe, aposentando-se em 1992, para dedicar-se ainda mais ao Jornal de Paulínia.


O fim de uma grande edição

Carlito não era paulinense, mas dizia com muito orgulho “sou paulinense de coração. Nasci em Campinas quando Paulínia era Campinas, então sou paulinense também”. Carlos Tontoli, o Carlito do Jornal, faleceu em 23 de maio de 2006, aos 75 anos.

O JP em triste nota trazia como manchete “Morre Carlito, a Voz impressa do povo de Paulínia”. Nos 21 anos à frente do JP, Carlito foi muito além de transcrever nas páginas do jornal as transformações de Paulínia, com seus acontecimentos únicos de progresso, como fatos únicos políticos, “foi ele a voz do povo, e o responsável pela evolução da imprensa no município e região”, assim noticiava o jornal Correio Popular.



Obrigado Carlito, nós do (seu) Jornal de Paulínia te agradecemos, nos inspiramos em você e continuaremos o seu legado de levar a verdadeira notícia à população paulinense.


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