Diagnóstico para casos de coronavírus em Paulínia são negativos

Eram dois casos em Paulínia, um homem de 45 anos que tinha voltado recentemente da China e a enfermeira que tratou o paciente

A Secretaria de Estado da Saúde descartou os três casos suspeitos de coronavírus na região de Campinas. Os casos eram dois de Paulínia e um em Americana. A informação foi divulgada na tarde desta quarta-feira (5) após o diagnóstico negativo de coronavírus realizado pelo Instituto Adolfo Lutz.

Eram dois casos em Paulínia - um homem de 45 anos que tinha voltado recentemente da China e que após sentir sintomas da doença passou por atendimento no Hospital Madre Theodora, em Campinas. A outra pessoa suspeita de ter a doença, é uma mulher, também moradora de Paulínia, enfermeira que tratou o paciente que veio da China no hospital. Em Americana, a suspeita era uma criança de 3 anos que também tinha feito uma viagem recente à China. Com os casos descartados, a região de Campinas não tem mais nenhum caso que levanta a suspeita da doença.

A informação foi divulgada pelo Estado hoje que também informou que a Secretaria Estadual de Saúde está monitorando ainda quatro casos suspeitos da doença, sendo três na Capital e um no interior. Dois novos casos foram inseridos na relação de suspeitos, sendo um em São Paulo e outro em Bauru. Além dos casos descartados na região, a pasta também descartou o caso de um adulto na Capital. Ao todo a Secretaria de Estado da Saúde afirmou que ainda está monitorando quatro casos suspeitos, sendo três na Capital e um em Bauru.

Até o momento, não há caso confirmado de coronavírus nem em São Paulo, nem no Brasil. Os dados oficiais estão sendo registrados pelos municípios em um sistema de notificação do Ministério da Saúde. Conforme definido pela pasta federal, os casos inseridos até o meio-dia pelos municípios são divulgados no boletim da mesma data. Já os inseridos posteriormente, são divulgados no balanço do dia seguinte. Os familiares dos pacientes considerados suspeitos estão orientados com relação às medidas necessárias para se prevenirem, como uso de máscaras, higienização das mãos e não compartilhamento de objetos de uso pessoal, bem como sobre os cuidados requeridos para os pacientes, que incluem hidratação e a permanência em casa, sem circulação por outros locais e evitando contato com familiares e amigos, por exemplo. "O monitoramento está em curso, com organismos internacionais e nacionais de saúde, e nossas equipes seguem acompanhando o tema ininterruptamente para que possamos dar respostas rápidas e efetivas quando necessário", diz a diretora da Vigilância Epidemiológica, Helena Sato. É fundamental procurar o serviço de saúde mais próximo se a pessoa apresentar sintomas como febre, dificuldade para respirar, tosse ou coriza, associados aos seguintes aspectos epidemiológicos: histórico de viagem em área com circulação do vírus (consulte os sites indicados no final do texto), contato próximo caso suspeito ou confirmado laboratorialmente para coronavírus. A investigação dos casos é realizada pelas secretarias municipais de saúde, com todo apoio técnico da pasta estadual. As amostras biológicas dos pacientes são colhidas pelo hospital onde foram atendidos e enviadas para análise no Instituto Adolfo Lutz. Os exames consistem numa análise que detecte o genoma do vírus, por meio do chamado PCR (sigla em inglês que significa "Reação em cadeia da polimerase"). São feitos a partir da a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou coleta de secreções da boca e nariz), que deve ser realizado pelo hospital que atendeu o caso suspeito e encaminhado ao laboratório de saúde pública do Estado de São Paulo. Os resultados são comunicados pelo Lutz ao município de residência do paciente, responsável por notificar o descarte ou confirmação do caso. ALA EM PAULÍNIA Nessa semana o Hospital Municipal de Paulínia decidiu criar uma ala separada para os pacientes que tiverem sintomas do coronavírus - as manifestações clínicas são principalmente respiratórias, como febre, tosse e dificuldade para respirar. Os pacientes que tiverem apenas um dos sintomas também serão alocados na área, segundo a Prefeitura. No total são dois leitos adultos e dois infantis - sendo que há ainda uma sala de isolamento para avaliação clínica.

Fonte ACidadeOn