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Novo contrato do transporte público trará economia de quase R$ 2 milhões

Passagens continuam a R$ 1 e os ônibus contarão com ar-condicionado e idade máxima de 8 anos



O Grupo Passaredo deixará de operar o sistema de transporte coletivo urbano e rural de passageiros em Paulínia. A Terra Auto Viação Transportes Ltda será a concessionária responsável por esse serviço público na cidade, segundo o Sindicato dos Rodoviários de Campinas e Região. A Prefeitura informou que cuida dos últimos detalhes da contratação.

Porém, mesmo com o fim de seu contrato emergencial com o município, o Grupo Passaredo vai operar o sistema de transporte coletivo urbano e rural até o dia 10 de janeiro de 2020. A decisão foi tomada por representantes da empresa e da Prefeitura – que não conseguiu concluir o processo de contratação da nova empresa de ônibus a tempo de a população não ficar a pé.

Em reunião com funcionários na quarta (4), último dia do contrato emergencial, por meio da Viação Flama, representantes do Grupo Passaredo confirmaram que, após 20 anos, a empresa deixará a cidade. Revelou que a Terra Nova venceu o chamamento público para a nova contratação emergencial por seis meses; ou até a conclusão da futura licitação.

A atual administração da Prefeitura fez um chamamento público para a nova contratação emergencial por seis meses ou até a conclusão da futura licitação, que escolherá a empresa que executará o serviço pelos próximos 10 anos em Paulínia.

O governo de Du Cazellato (PSDB) esclareceu que no final do processo indenizará o Grupo Passaredo pelos dias que rodar na cidade sem contrato, porém não revelou o que falta para concluir a nova contratação, não deu data para isso e não informou o valor do novo contrato emergencial. O máximo que estava previsto pela Prefeitura no chamamento público era de cerca de R$ 8,5 milhões – ou R$ 2,8 milhões abaixo daquele com a Viação Flama que terminou nesta quarta-feira (R$ 11,3 milhões).

O valor de R$ 8,5 milhões a ser pago pela Prefeitura para a nova empresa de ônibus pelos seis meses de prestação de serviço em Paulínia se refere ao subsídio de R$ 1,85 que o Município dá por passageiro para que o preço da passagem seja mantido a R$ 1 na catraca. Portanto, mesmo com a saída do Grupo Passaredo, não deverá haver aumento na tarifa de ônibus circular.

O Grupo Passaredo estava na cidade há 20 anos. O primeiro contrato de 10 anos de duração foi assinado em 1999, na época, pelo prefeito Adélsio Vedovello (PMDB). Em 2009, foi prorrogado, amigavelmente, por oito anos, pelo governo de José Pavan Junior (PSDB), o que levou, em 2015, o Ministério Público abrir Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa e pedir concorrência pública.

Desde então o processo de abertura de licitação para o transporte público patina em Paulínia e sucessivos contratos emergenciais foram assinados entre o Grupo Passaredo e a administração de Pavan Junior, do prefeito cassado Dixon Carvalho (Progressistas) e dos governos interinos de Du Cazellato e de Loira (DC). Agora, está a caminho outro emergencial, mas com a Viação Terra.


Prazo

De acordo com representantes do Grupo Passaredo, o prazo até o dia 10 de janeiro de 2020 para ocorrer a transição de uma empresa para a outra assumir o sistema de transporte coletivo urbano e rural de passageiros, também permitirá que a nova empresa reforme a antiga garagem da Passaredo para se instalar na cidade, acerte a documentação e a contratação de funcionários que se fizerem necessárias e traga seus ônibus ao município.

Os funcionários do Grupo Passaredo que quiserem ser transferidos para a nova empresa de ônibus receberão todos seus direitos trabalhistas com exceção do aviso prévio, segundo o que informaram representantes do Grupo Passaredo na reunião desta quarta com os trabalhadores. Já aqueles que desejarem deixar o transporte público sairão com todas suas verbas rescisórias, inclusive aviso prévio. Com informações do portal de notícias Paulínia 24 horas notícias.

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