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RMC - Estudantes em Sumaré ficam sem diploma após faculdade ser descredenciada pelo MEC


De acordo com o Ministério da Educação, a FALC está descredenciada desde dezembro de 2018



Alunos de Sumaré que concluíram cursos de graduação à distância e no modo semipresencial pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba (FALC) não conseguem receber ou utilizar seus diplomas. O problema ocorre porque a unidade de ensino, que fica na Grande São Paulo, foi descredenciada pelo Ministério da Educação (MEC) no fim de 2018 por irregularidades. Segundo a pasta, a autorização era apenas para aulas presenciais.

Informações levantadas pela EPTV, afiliada TV Globo, mostram que pelo menos 3 mil alunos em todo o estado de São Paulo foram prejudicados.

Entre os estudantes havia quem aguardava o diploma para melhorar na carreira.

Em Sumaré, as aulas ocorriam no prédio do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) desde 2012, e deixaram de ser realizadas no ano passado.

Roberto Polle, coordenador da Apeoesp Sumaré, nega relação do sindicato com a Falc, e diz que apenas sedia o auditório para aulas. "O máximo que o funcionário da Apeoesp faria era entregar um folheto, que constava o telefone do representante da faculdade, e a matrícula era realizada por esse representante", disse à EPTV.

O que diz o MEC

De acordo com o Ministério da Educação, a FALC está descredenciada desde dezembro de 2018. Segundo a pasta, a faculdade tinha autorização só para dar cursos superiores presenciais, que exigem uma frequência de 200 dias letivos de aulas. E as aulas em Sumaré, por exemplo, ocorriam apenas aos sábados.

O advogado Raphael Ferreira aconselha que os alunos sem diploma procurem a justiça na tentativa de reaver os valores pagos ou até a validação do diploma.

O que diz a FALC

Diretor da Faculdade da Aldeia de Carapicuíba, Walter Ferreira nega irregularidades e culpa o MEC pela situação do descredenciamento. Questionado sobre ressarcir os alunos que ficaram sem diploma, ou com o documento sem validade, ele diz que "é difícil".

"Não, aí é difícil. Nós quebramos. Estamos há um ano e meio sem poder entrar aluno. Desde esse processo que o MEC ingressou contra a gente. Eles não decidem nada, e a gente só terminou as turmas que tinha. Tem mais duas turmas que estão terminando este ano, só, e acabou. Nós não temos entrada financeira e tivemos que mandar embora 160 professores", disse.

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