Refinaria de Paulínia tem menor produção desde 2010
Nos seis meses de 2019, o maior volume de produção na Replan foi registrado em março
A Replan em Paulínia, maior refinaria da Petrobras, registrou no 1º semestre o menor volume de processamento de petróleo para o período desde 2010.
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foram refinados 9.035.363 metros cúbicos (m³) nos primeiros seis meses do ano, uma queda de 8,5% em relação ao 1º semestre de 2018.
O volume processado em Paulínia corresponde a 18,2% de todo o refino da Petrobras no período: 49,6 milhões de metros cúbicos.
Nos seis meses de 2019, o maior volume de produção na Replan foi registrado em março, com 1.619.448 m³ processados.
Janeiro: 1.150.623 m³
Fevereiro: 1.441.866 m³
Março: 1.619.448 m³
Abril: 1.602.882 m³
Maio: 1.610.919 m³
Junho: 1.609.625 m³
A Refinaria de Paulínia voltou a operar com 100% de sua capacidade em 25 de janeiro de 2019, cinco meses após uma das linhas de produção ter sido danificada por uma explosão seguida de incêndio em 20 de agosto de 2018.
Derivados
A Replan produz gasolina, diesel, querosene de aviação, gás liquefeito de petróleo (GLP), óleo combustíveis, asfalto e outros derivados de petróleo. Esses produtos saem de Paulínia para atender os seguintes mercados:
Interior de São Paulo
Sul de Minas
Triângulo Mineiro
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Rondônia
Acre
Goiás
Brasília (DF)
Tocantins
Em nota, a Petrobras informa que a "Refinaria de Paulínia (Replan) conta com 100% da sua capacidade nominal para processamento de petróleo" e destaca que "o planejamento de carga a ser processada na Replan é realizado tendo como premissa a demanda de mercado".
Fonte G1