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Prefeitura renova contrato emergencial com a Passaredo com valor 35% mais caro

Somente neste ano, a abertura de envelopes para concorrência publica foi adiada três vezes



O prefeito interino Loira (DC) assinou contrato emergencial de seis meses para que a Viação Flama, do Grupo Passaredo, continue a realizar o transporte coletivo urbano e rural de passageiros em Paulínia. O valor é de R$ 11,3 milhões, 35% mais caro do que vinha sendo praticado. O atual governo já havia adiado por três vezes, somente neste ano, a audiência de abertura dos envelopes das empresas interessadas na concorrência pública para prestar o serviço na cidade.

O extrato de dispensa de licitação foi publicado o Semanário Oficial no último dia 7. O valor exato do contrato que custará aos cofres públicos é de R$ 11.393.130,00. A Flama já vinha de um contrato emergencial de seis meses assinado pelo então interino Du Cazellato (PSDB) em 12 de novembro passado, de R$ 8,4 milhões. Quando este emergencial fosse encerrado, no dia 12 de maio, Loira aumentou o valor para R$ 11,4 milhões.

A concorrência pública para a escolha da nova empresa que fará pelos próximos 10 anos o transporte coletivo urbano e rural de passageiros em Paulínia se prolonga há quatro anos na cidade. Desde 2015, quando o MP mandou abrir licitação, contratos emergenciais foram assinados pela administração de José Pavan Junior (PSDB), do prefeito cassado Dixon Carvalho (PP), pelo governo provisório de Cazellato e, agora, por Loira.

O Grupo Passaredo realiza o transporte público no município há 20 anos. O primeiro contrato pelo período de 10 anos foi assinado em 1999 pelo então prefeito Adélsio Vedovello (PMDB). Em 2009, foi prorrogado, amigavelmente, por mais oito, pelo então prefeito Pavan Junior, o que motivou, em 2015, o MP a abrir Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa e pedir a realização de concorrência pública, o que até hoje não ocorreu.

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