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Alvo de denúncias, vereadores rejeitam acusações contra Du Cazellato

Parlamentares chegaram a dizer que os argumentos não haviam nexo, nem comprovação nos documentos apresentados


Na última sessão na Câmara de Paulínia, realizada na noite de terça-feira (21), os vereadores deveriam votar sobra a instalação de uma Comissão Processante (CP) após denúncias contra Du Cazellato (PSDB).

O pedido de instalação da CP foi baseado em denúncia do porteiro Gerson Pereira de Souza à Câmara, de que Cazellato é o responsável pela crise instalada na área da Saúde.

Segundo a denúncia, na época em que estava à frente da Prefeitura de Paulínia, como prefeito interino, Cazellato não adquiriu medicamentos e insumos no período e não deixou estoques para seu sucessor, Antônio Miguel Ferrari (DC), o Loira.

O pedido foi votado e, em unanimidade, os vereadores rejeitaram a denúncia. A maioria dos parlamentares chegaram a dizer que os argumentos não tinham nexo nos documentos apresentados, nem uma comprovação.

Gerson Pereira de Souza chegou a apresentar outra denúncia contra Cazellato, dessa vez, sobre o contrato emergencial do transporte público urbano. Du Cazellato pediu para que a denúncia também fosse pautada e votada na mesma noite. E, novamente, a maioria dos vereadores votaram contra, com ausência de Marcelo D2 (PROS) e Tiguila Paes (PPS).

Os argumentos de defesa de Du, sobre o contrato emergencial do transporte é que, ele havia tomado posse do cargo no dia 7 de novembro, uma quinta-feira e venceria o segundo, feito pelo ex-prefeito Dixon Carvalho (Progressistas), no valor de R$ 13 milhões na segunda-feira, 11 de novembro. Porém, esse contrato não poderia ser prorrogado, porque emergencial só pode ser realizado uma única vez e, Dixon já havia feito dois.

“O Du não teve o que fazer, foi obrigado a fazer outro emergencial, pois tinha assumido há poucos (quinta e o contrato vencia na segunda-feira) e a cidade iria ficar sem ônibus” argumentou a defesa.

O contrato emergencial de Du Cazellato abaixou o valor de R$ 13 milhões para R$ 8 milhões, inclusive informou o Ministério Público (MP). Após a revisão do edital, foi aberta uma licitação para que outras empresas pudessem participar, pois havia indícios de direcionamento.

A licitação ocorreria em janeiro deste ano, mas, assim que o atual prefeito interino assumiu a Prefeitura, imediatamente suspendeu a concorrência, alterou o edital aprovado pelo Tribunal de Contas e voltou para a publicação antiga de Dixon.

Após a absolvição das duas denuncias, Du Cazellato foi muito aplaudido pelos servidores públicos que estavam presentes na sessão.


(Rede Social): Autor das denúncias contra Cazellato, o porteiro Gerson Pereira de Souza.



Eleições Suplementares

Após todos os recursos de Dixon Carvalho e Sandro Caprino serem negados, a Justiça Eleitoral em breve deverá marcar a data da eleição suplementar que elegerá o novo prefeito de Paulínia.

Du Cazellato é um dos nomes mais citados como favorito para a eleição por diversos meios de comunicação e até mesmo entre os eleitores paulinenses. O vereador já confirmou sua participação na concorrência para a cadeira de Prefeito.

No mês de fevereiro, o Jornal de Paulínia realizou uma enquete em sua página do Facebook com a seguinte questão: Se a eleição suplementar para decidir quem será o novo prefeito de Paulínia fosse hoje, quem seria seu candidato? Foram apontados os nomes do atual prefeito de Paulínia Antonio Miguel Ferrari (DC), o Loira, Tuta Bosco (PPS), vereador Du Cazellato (PSDB), um candidato indicado do ex-prefeito Edson Moura e José Pavan Junior.

Segundo os votos válidos, 51,4% disseram que o candidato seria Du Cazellato, 16% optaram por outro nome, além desses citados, logo em seguida e empatados tecnicamente com 16,2%, vem Tuta Bosco e um indicado de Edson Moura, José Pavan Junior teve 8,1% dos votos. O atual prefeito de Paulínia, Loira não obteve nenhum voto.

À beira da eleição é normal que adversários políticos levantem denuncias contra seus concorrentes. Por isso o eleitor paulinense deve avaliar seu voto para o bem e progresso de todos em Paulínia.

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