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Instalados em prédios públicos, famílias pedem solução para espera de imóveis

Paulinenses estão vivendo de forma improvisada em imóveis da prefeitura

(Reprodução/EPTV): Famílias dividem antigo centro comunitário de Paulínia.

Famílias instaladas de forma improvisada em imóveis do governo de Paulínia reclamam das condições e a demora na espera pela casa própria. A situação de alguns moradores está sendo vivida há pelo menos cinco anos. A prefeitura nega a cessão das estruturas e informa que possui pedidos de reintegração de posse dos locais.

O jardineiro Celso Antônio Pimenta é um dos moradores de um centro comunitário abandonado. Em entrevista à EPTV, afiliada da rede Globo na região, ele apresentou um documento comprovando a autorização da prefeitura para uso do imóvel, durante o período de 20 de novembro de 2014 a 30 de janeiro de 2015.

"Quem colocou nós aqui foi a prefeitura, a mando do prefeito, para quando saíssem as novas casas, eles passariam a gente para as casas, do Minha Casa Minha Vida", disse o jardineiro.

A situação deixa Francisco angustiado. “Nós estamos aqui porque não tem outra solução. O meu salário não ajuda. Se meu salário ajudasse, eu não estava me humilhando assim, não.”

O que diz a Prefeitura?

A Prefeitura de Paulínia informou que nunca incentivou a ocupação de imóveis do governo, e destacou que há pedidos de reintegração de posse desses locais, mas não há previsão de quando vão ser cumpridos.

A administração não informou qual será o encaminhamento dessas famílias quando elas forem retiradas dos imóveis públicos.

Fonte G1

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