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Funcionários da Replan paralisam durante duas horas em frente à refinaria

O Sindipetro informou que uma comitiva ligada ao processo de desinvestimento da Petrobras faria uma visita à unidade

(ACidadeOn): O ato durou cerca de duas horas e teve a participação de trabalhadores próprios do turno e do horário administrativo.

Petroleiros da Refinaria de Paulínia (Replan), considerada a maior refinaria da Petrobras, paralisaram na quinta-feira (31), durante duas horas o inícios dos trabalhos na unidade, em protesto contra a possível venda da refinaria ou parte dela. De acordo com o Sindipetro Unificado-SP (Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo), o processo de desinvestimento da estatal na área de refino deverá trazer demissões, redução de direitos e precarização das condições de trabalho para facilitar a venda.

"Alguém tem a ilusão de que o novo comprador vai investir em segurança e meio ambiente? Não vai. O sucateamento vai ocasionar mais acidentes e mais graves, como o de Brumadinho", destacou o dirigente petroleiro Felipe Grubba, referindo-se ao rompimento da barragem da Vale em Minas Gerais.

A Petrobras tem 98% do mercado de refino no Brasil, concentração condenada por órgãos governamentais e pelo próprio presidente da companhia, Roberto Castello Branco, que disse sentir "solidão no refino", por não ter concorrentes na área. A empresa tem um plano de desinvestimento no setor e planejava inicialmente vender apenas algumas refinarias no Nordeste e Sul do País, mas agora cogita a venda de participações também em unidades do Sudeste.

"O Sindipetro Unificado-SP recebeu a informação que uma comitiva ligada ao processo de desinvestimento da Petrobras faria uma visita à refinaria nessa data e convocou um ato de protesto, que reuniu cerca de 400 trabalhadores na frente da Replan", informou o diretor do Unificado Gustavo Marsaioli. "Essa manifestação é para demonstrar que temos organização e resistiremos até o fim", completou.

O ato durou cerca de duas horas e teve a participação de trabalhadores próprios do turno e do horário administrativo. Segundo o sindicato, uma eventual privatização da unidade poderá colocar em risco a segurança das operações.

Segundo a assessoria de imprensa da Petrobras, a estatal irá enviar por meio de nota aos veículos de comunicação uma posição sobre a paralisação.

A Replan tem capacidade para processar 434 mil barris de petróleo por dia e sua produção corresponde a aproximadamente 21% de todo o refino de petróleo no Brasil.

Fonte IstoÉ

(ACidadeOn): O ato durou cerca de duas horas e teve a participação de trabalhadores próprios do turno e do horário administrativo.

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