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Caso haja nova eleição, alguns pré candidatos já se posicionam

Confira alguns nomes que poderão participar da possível eleição suplementar

A expectativa é que no início de 2019 a administração da Prefeitura de Paulínia estará sob novo comando.

Segundo especialista ouvido pelo jornal TODODIA, a nova eleição para presidência da Câmara de Paulínia, que ocorrerá até o dia 15 de dezembro, poderá afetar o comando do município.

Como o mandato de Du Cazellato como presidente da Câmara termina neste ano, a expectativa é que o próximo prefeito interino seja o vereador eleito para a presidência para o Biênio 2019/2020, sendo o 12º prefeito a assumir o cargo nos últimos anos.

O advogado Carlos Ari Sundfeld, especialista em Direito Público, professor da Faculdade de Direito da PUC/SC e professor da Fundação Getúlio Vargas, confirma esta possibilidade de nova troca no comando do executivo paulinense. Ele explica que com a saída do prefeito e do vice o cargo fica vago. "Na vacância, quem vai substituir é o presidente do Poder Legislativo que estiver em exercício. Como haverá um novo presidente da Câmara, será ele o responsável por suprir essa vacância enquanto ela durar", afirma.

Ainda de acordo com ele, Du Cazellato (PSDB) está interinamente como prefeito por ser presidente da Câmara e isso é uma questão do cargo e não pessoal. "Deixando de ser presidente da Câmara ele deixa de ser o sucessor do prefeito e o novo presidente assume a função", concluiu.

Nomes apontados para a futura eleição

No último mês, o veículo Correio Paulinense, sob comando do jornalista Mizael Marcelly, fez um levantamento de nomes apontados para a futura eleição suplementar em Paulínia.

O terceiro colocado na última eleição municipal, Tuta Bosco (PPS), foi um dos primeiros a confirmar sua participação.

Tuta disputou as eleições municipais em Paulínia no ano de 2016 para o cargo de prefeito e, obteve uma diferença de apenas 6% do primeiro colocado. Agora, sem os dois primeiros colocados da disputa, Dixon e Pavan, Tuta Bosco seria o mais cogitado para assumir o Executivo devido a pouca diferença nas eleições de 2016.

Ele afirmou que está se aperfeiçoando e corrigindo algumas falhas, melhorando ainda mais o projeto para benefício do município.

"Eu sonho com uma cidade mais justa, fraterna e bem administrada, eu sei que isso é possível e quero fazê-lo se Deus me permitir e o nosso povo quiser", declarou Tuta.

O prefeito interino Du Cazellato (PSDB) também confirmou a participação na disputa suplementar em Paulínia. "Vou disputar", afirmou Cazellato durante coletiva de imprensa, após ser empossado interinamente no cargo.

A ex-vereadora e presidente municipal do PRTB, Angela Duarte, não confirmou sua participação. Em 2016, ela foi candidata à vice-prefeita na chapa encabeçada pelo então prefeito José Pavan Junior (PSDB), derrotado por Dixon Carvalho (Progressistas). Em suas redes sociais, Duarte garantiu que o PRTB vai disputar a Prefeitura de Paulínia. "O partido vai lançar candidatura sim, com certeza, mas no momento oportuno e dentro da lei".

O vereador Marcos Roberto Bolonhezi, o Marquinho Fiorella (PSB), respondeu que "sim", sem dar maiores detalhes. Entre 2008 e 2014, como então presidente do Legislativo, Fiorella assumiu interinamente a chefia do Executivo, pelo menos, cinco vezes, por conta de afastamentos sofridos pelos ex-prefeitos José Pavan Junior (2008) e Edson Moura Junior (2014). Fiorella cumpre seu quarto mandato na Câmara Municipal.

Vereador de 2009 a 2012, Adilson Domingos Censi, conhecido por Palito, também, falou ao Correio sobre a eleição suplementar paulinense. Palito disse que é fake a notícia que ele não é filiado a nenhum partido político e confirmou que vai disputar. "Estou filiado ao PROS desde 11 de maio de 2018 e serei candidato, sim". Em 2012, filiado ao PCdoB, Palito disputou pela primeira vez a Prefeitura de Paulínia, ficando em 4º lugar, com 5.456 votos. Na eleição seguinte, ele foi o candidato do Solidariedade (SD) a vice-prefeito, na chapa de Tuta Bosco (PPS), que terminou em terceiro colocado, com quase 14 mil votos recebidos.

Sanzio Rodrigues (MDB) disse que está trabalhando e articulando para ser o candidato a prefeito do partido. "Com certeza, sou pré-candidato e, hoje, estou preparado e estruturado para disputar", afirmou. Em 2012, Rodrigues se lançou candidato ao Executivo, mas acabou desistindo, e, quando Edson Moura Junior (MDB) assumiu a prefeitura, em julho de 2013, foi nomeado secretário dos Negócios da Receita.

A empresária Lúcia Abadia, também apontada como prefeitável, explicou que não se colocou como candidata, mas sim que amigos e um partido em especial, não revelado, lhe convidaram para a disputa. "Como não me decidi, também não quero atrapalhar o partido em uma nova pessoa que, também, estão sondando", explicou ela.

O funcionário público municipal, Juliano Merkes confirmou que pretende disputar a eleição suplementar, mas que sua candidatura depende da aprovação do Democratas (DEM), partido ao qual é filiado. "Por enquanto, é extraoficial, pois, dependo deles (do partido). Mas estando tudo certinho, informarei", disse ele. Merkes, também, tem utilizado as redes sociais para divulgar que é pré-candidato.

Mais uma mulher apontada para a disputa suplementar na cidade, Edna Pereira, esposa do ex-vereador e presidente da Câmara Municipal, Jaime Donizete Pereira, o Jaiminho, confirmou sua participação pelo PSC (Partido Social Cristão), onde é filiada há mais de 15 anos. "O meu nome está à disposição, sim, pois, é preciso mudar a situação em que Paulínia se encontra", disse a funcionária pública.

Entre os seis candidatos que concorreram à eleição vencida pelo prefeito cassado Dixon Carvalho (Progressistas), o novato em disputa eleitoral, Kielson Prado (PMB) ficou em quinto lugar, com 777 votos. Ele também falou sobre o novo pleito na cidade. "Se tiver a eleição complementar, sou pré-candidato, sim", afirmou.

Bacharel em Direito, empresário, e primeiro suplente da coligação PTB/PSB/PPL/REDE, em 2016, quando recebeu 687 votos para vereador, Robert Paiva (PTB) ganhou notoriedade como relator da Comissão Processante (CP) que investigou o ex-prefeito Dixon (Progressistas) e 13 vereadores, acusados de trocar votos na Câmara por cargos na Prefeitura.

"Se o presidente do meu partido não puder ser candidato eu pretendo sair sim, representando o PTB. É uma oportunidade diferenciada e acho que deveria fazer parte sim, por que não?", respondeu ele, sobre disputar a eleição suplementar. O presidente municipal do PTB é Francisco Almeida Bonavita Barros que, atualmente, encontra-se inelegível.

Daniel Messias (PCO) é outro pré-candidato confirmado. "Estarei sim na disputa, pois, é preciso debater com os demais candidatos", disse ele. Messias disputou o cargo em 2016, terminando em sexto lugar, com 124 votos. Ganhou projeção municipal quando esteve à frente do Movimento de Combate contra a Corrupção Eleitoral (MCCE), entre os anos de 2012 e 2015.

Filiado ao PSL, Bruno Bispo, também está entre os que pretendem disputar o mandato-tampão na Prefeitura de Paulínia. Bispo é servidor público na Prefeitura de Campinas e, nos dias de folga, trabalha como bombeiro voluntário em Várzea Paulista. "O desafio é muito grande, eu sei, mas estou disposto a enfrentá-lo porque a nossa cidade necessita e merece passar por um verdadeiro processo de mudança em seu comando. Por isso, coloquei meu nome à disposição do partido", disse ele.

Encerrando a lista de possíveis candidatos, o ex-vereador Gustavo Yatecola (PTdoB) disse "Sim, com certeza", sobre disputar a eleição suplementar. Yatecola cumpriu dois mandatos na Câmara, de 2008 a 2016, quando não conseguiu reeleger-se.

O correio também procurou a ex-primeira-dama Lucila Pavan, também apontada como possível pré-candidata ao cargo, porém não houve retorno. O empresário Valmir Brustolin (PSDB) também não retornou a solicitação.

Fontes Jornal Tribuna/Correio Paulinense

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