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Câmara de Paulínia aprova CP contra Sandro Caprino e suplente Sargento Camargo

Vice-prefeito e suplente serão investigados por suposta infração de responsabilidade

Na primeira sessão após recesso parlamentar da Câmara Municipal de Paulínia, foi votada e aprovada a abertura de uma comissão processante (CP) para investigar suposta infração de responsabilidade envolvendo o vice-prefeito Sandro Caprino (PRB) e o suplente de vereador Sargento Camargo (PDT). A denúncia foi feita pelo prefeito Dixon Carvalho (PP) na terça-feira (7) e votada no mesmo dia.

A nova CP e a quinta só neste ano, apura se o vice-prefeito interferiu no trabalho da Comissão instaurada em maio que investiga Dixon e 13 vereadores por suposta troca de favores que, resultou em 68 nomeações para cargos de confiança. Sargento Camargo atua como secretário na comissão e teria recebido uma ajuda de Caprino para não deixar a CP. A saída dele resultaria no fim da comissão.

A denúncia foi aprovada com 11 votos, sendo dos vereadores Manoel Filhos da Fruta (PCdoB), Fábia Ramalho (PMN), Fábio Valadão (PRTB), Marquinho Fiorella (PSB), Loira (PSDC), João Pinto Mota (PSDC), Flávio Xavier (PSDC), Xandynho Ferrari (PSD), Marcelo D2 (PROS), Danilo Barros (PR)

e Edilsinho Rodrigues (PSDB). O único voto contrário foi do vereador Tiguila Paes (PPS), enquanto os vereadores Kiko Meschiati (PRB) e Zé coco (PV) não participaram da sessão.

Após o final da votação, o presidente da Câmara, Du Cazellato (PSDB), determinou o sorteio dos membros da Comissão Processante. Farão parte da CP Fábio Valadão (PRTB), como presidente; Fábia Ramalho (PMN), como relatora; e Manoel Filhos da Fruta (PCdoB), como secretário.

Entenda a denúncia

A denúncia, entregue pelo advogado de Dixon, Dr. Fabio Camata Candello, cita um áudio que indicaria um suposto favorecimento, do vice ao suplente, para agilizar o andamento da comissão processante que pode cassar o mandato do prefeito e dos vereadores. O conteúdo do áudio foi publicado pelos veículos Correio Popular e Agora Paulínia.

(Rede Social): Os investigados, Sandro Caprino e

Sargento Camargo.

"O conteúdo da conversa é inequívoco e revela o interesse pessoal do Vice-Prefeito na continuidade da comissão processante, tratando da eventual descontinuidade como uma questão de vida ou morte, que o levou a oferecer ajuda a um dos membros da comissão responsável por conduzir as investigações contra o atual prefeito", diz o texto.

A comissão tem duração de 90 dias. Os investigados terão dez dias, após a notificação, para apresentar suas defesas. Em seguida, a CP terá cinco dias para se reunir e decidir se prossegue ou não com a investigação.

O que dizem os investigados

A reportagem do veículo Correio Paulinense procurou o Sargento Camargo para comentar a denúncia e, o investigado disse: "Todo mundo sabe o objetivo (da denúncia aprovada pela Câmara), não preciso nem dizer. Estou absolutamente tranquilo em relação à minha conduta como secretário da comissão processante (que investiga prefeito e vereadores) e, a cada dia, mais consciente da responsabilidade que tenho perante a sociedade paulinense. Buscarei cumprir o meu dever com a mesma honra e seriedade com que conduzo a minha vida de pai de família e membro da Polícia Militar, corporação a qual sirvo há 28 anos com muito amor".

O vice-prefeito Sandro Caprino informou que, por orientação do seu advogado, só vai se pronunciar à imprensa após ter acesso à denúncia.

Fontes: G1/Correio Paulinense

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