top of page

Eclipse lunar nesta sexta-feira será o mais longo do século

No Brasil o eclipse lunar vai poder ser visto cerca de 1 hora e 40 minutos

O Brasil será o local mais privilegiado da América do Sul para acompanhar o eclipse mais longo do século, que ocorrerá na sexta-feira (27). Mesmo assim, os melhores lugares do mundo para assistir estão na África e na Europa.

O eclipse terá quase 4 horas de fase parcial, quando a Terra, Sol e o satélite estão alinhados, mas com o planeta "no meio" criando uma sombra. No entanto, ele começa às 16h30, quando a Lua ainda não nasceu por aqui. No Brasil o eclipse lunar vai poder ser visto cerca de 1 hora e 40 minutos.

Por isso, a melhor hora para ver é quando a Lua nasce em cada cidade. E, mesmo assim, será mais visível na costa do país, na parte leste. Recife será a primeira capital a começar a ver, por isso aproveitará por mais tempo. Em seguida, 1 minuto depois, será a vez de João Pessoa.

Segundo informações do site Time and Date, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), o melhor horário para ver a Lua será às 17h20.

A partir das 18h13, a Lua vai começar a sair da sombra mais escura. Nesse momento começará o eclipse parcial, que vai até as 19h19. Nesse instante a Lua começará a entrar na sombra mais clara, o que marca a fase penumbral do eclipse, que vai terminar às 20h29.

O que é um eclipse?

Um eclipse acontece quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham. Isso faz com que a Terra fique diretamente entre o Sol e a Lua, bloqueando a luz solar. O eclipse acontece porque a Lua entra na sombra criada pela Terra.

O que é a 'lua de sangue'?

Quando acontece um eclipse total, a Lua adquire uma cor avermelhada ou alaranjada, por isso algumas pessoas chamam o fenômeno de "lua de sangue". De acordo com o Observatório Nacional, quando toda a Lua está mergulhada na sombra do Sol, nós vemos o satélite mesmo que ele não esteja recebendo luz direta do Sol. Isso porque luz solar atinge a superfície da Lua por meio da atmosfera da Terra. Algumas faixas de frequência da luz solar são, então, filtradas, criando esse efeito alaranjado, exatamente como acontece nos crepúsculos matutino e vespertino que estamos acostumados a ver antes do nascer e após o pôr do Sol. Não é necessário usar um telescópio, mas um bom par de binóculos pode ajudar.

Infográfico: Karina Almeida/G1

bottom of page