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Polícia Civil prende suspeitos de integrar quadrilha que revendia veículos de luxo na região

A quadrilha pode ter recebido R$ 2 milhões por meio da receptação e adulteração de veículos

Na última semana a Polícia Civil de Campinas prendeu dois suspeitos de integrar uma quadrilha que pode ter recebido R$ 2 milhões por meio da receptação e adulteração de veículos, incluindo modelos de luxo, revendidos em Paulínia e mais três cidades na região de Campinas. Segundo a instituição, a dupla foi localizada perto de um banco na Avenida Engenheiro Francisco de Paula Souza em Campinas. Não houve feridos.

De acordo com o delegado do 5º Distrito Policial (DP), Sandro Jonasson, Charles Ferreira Costa e Ivanete Dias da Costa foram interceptados quando realizavam tratativas sobre um dos carros apreendidos no local. "Esses dois indivíduos foram presos em flagrante, em posse de dois veículos, uma caminhonete Hilux produto de roubo, e o outro [Captiva] envolvido em estelionato", explica.

Segundo a Polícia Civil os crimes ocorreram em Paulínia, Campinas, Sumaré e Valinhos. Os dois presos foram indiciados por associação criminosa, falsificação de documento público, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e apreensão de veículos. Costa foi levado para a cadeia anexa ao 2º DP, no São Bernardo, enquanto Ivanete foi levada para a cadeia feminina de Paulínia.

"Temos informações que de um montante de mais de R$ 2 milhões auferidos por essa associação criminosa com esses golpes. A ocorrência está em andamento", disse Jonasson.

De acordo com o delegado, a dupla presa já indicou quem exercia o papel de liderança na quadrilha. "Os policiais estão atrás dele, já sabemos alguns proprietários de estacionamentos de comércio de veículos em Sumaré e Campinas que se relacionam com ele."

(Polícia Civil): Automóvel recuperado pela Polícia Civil, em Campinas

Carros de luxo

A Polícia Civil diz ter sido informada que "grande quantidade de veículos importados" teriam sido comercializados pela quadrilha, entre eles, modelos da Mercedes-Benz, Porsche e Jaguar.

A atuação teria começado há pelo menos seis meses. "Eles têm grande valor agregado. Só hoje, com esses dois veículos [apreendidos], o valor do prejuízo seria R$ 150 mil. Como eles [suspeitos] estão atuando há muito tempo, nada seria de se estranhar se o valor superasse os R$ 2 milhões", explicou o delegado responsável pelas investigações do caso.

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