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Dixon volta atrás e quer acabar com passagem de ônibus a R$ 1,00

Ao contrário do que prometeu em campanha, Dixon também pretende acabar com a tarifa zero aos domingos e feriados

Ao contrário do que o atual prefeito de Paulínia prometeu em sua campanha eleitoral, Dixon quer acabar com a passagem de R$ 1,00, de segunda a sábado e também com a tarifa zero, aos domingos e feriados, nos ônibus de transporte coletivo de Paulínia. O Chefe do Executivo enviou à Câmara de Vereadores um projeto de lei (PL) que coloca fim ao “Passe da Família”, para criar em seu lugar o “Passe Solidário”.

Vale lembrar que em sua campanha, Dixon prometeu manter a passagem a R$ 1,00 além de criar o Bilhete Único e o Terminal de Integração. A ideia do “Passe Solidário”, proposto pelo prefeito, é que desempregados, empregados domésticos e autônomos, que ganham até um salário mínimo e meio (R$ 1.405,50), andem de graça nos ônibus municipais, de segunda a sexta-feira. No entanto, os demais passageiros, inclusive aos sábados, domingos e feriados, pagariam a tarifa cheia: no valor de R$ 2,85.

Em sua justificativa, Dixon alega que o PL tem o intuito de corrigir “uma distorção histórica no transporte coletivo municipal”, ocasionada pela implantação da tarifa zero. Ainda segundo o prefeito, famílias, motoristas e cobradores sofrem “violências frequentes” aos domingos e feriados, quando os ônibus são liberados a toda a população.

Reivindicação Passaredo Motoristas e cobradores da Viação Passaredo Ltda., concessionária que faz o transporte coletivo de Paulínia, haviam pedido o fim da tarifa zero aos domingos e feriados durante a campanha salarial deste ano. A empresa reclama de atrasos nos repasses feitos pela Prefeitura e a dificuldade de manter em dia os salários e benefícios dos trabalhadores.

Com a passagem a R$ 1,00 nos dias úteis e de graça aos domingos e feriados, a Prefeitura repassa a diferença da tarifa cheia por passageiro à Passaredo.

‘Passe Solidário' O projeto de lei do “Passe Solidário” ainda deve ser discutido pelo Legislativo, somente a partir de 1º de agosto, quando os vereadores voltam do recesso parlamentar de meio de ano, que começou no último dia de junho, depois da realização de duas sessões extraordinárias.

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