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Meninos de 11 a 15 anos poderão ser vacinados contra o HPV

Em Paulínia, vacina está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS)

O Ministério da Saúde anunciou a ampliação na oferta de vacina contra HPV para meninos de 11 a 15 anos incompletos (até 14 anos, 11 meses e 29 dias). A medida tem o objetivo de aumentar a cobertura da vacina em adolescentes do sexo masculino. Atualmente, a vacina contra a doença já é disponibilizada em meninos de 12 e 13 anos. Até 2016, o foco da campanha eram as meninas.

Segundo a pasta, a inclusão do novo grupo equivale a 3,3 milhões de adolescentes. A meta para 2017 é vacinar 80% dos 7,1 milhões de meninos de 11 a 15 anos e das 4,3 milhões de meninas entre 9 e 15 anos. A inclusão dos meninos contribuirá para o aumento da proteção de meninas.

A nova oferta também incluirá a cobertura de homens e mulheres transplantados e pacientes oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia. A medida inclui ainda cerca de 200 mil crianças e jovens, de ambos os sexos, de 9 a 26 anos vivendo com HIV/Aids.

Desde 2014, foram imunizadas 5,3 milhões de meninas de 9 a 15 anos com as duas doses da vacina contra o vírus HPV. Esse total corresponde a 45,1% do total dessa faixa etária.

Em Paulínia A vacina estará disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), com exceção da UBS do João Aranha, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A Secretaria reforça que é importante levar a carteira de vacinação para o controle e até atualização das doses. Para garantir a imunização, são duas doses com intervalo de seis meses entre elas. Mantendo a vacinação em dia é possível garantir a eficácia em torno de 98%.

Ainda este ano, além dos meninos, a vacina também será oferecida para homens vivendo com HIV e AIDS entre 9 e 26 anos.

Prevenção A vacina contra o HPV contribui para redução da incidência do câncer de colo de útero e vulva nas mulheres. A imunização também previne câncer de pênis, ânus, verrugas genitais, boca e orofaringe.

Pesquisa realizada nos Estados Unidos, onde há vacinação desde 2006, apontou redução de 88% da infecção oral por HPV. Estudo realizado com homens de 18 a 70 anos do Brasil, México e Estados Unidos, aponta que os brasileiros têm mais infecção por HPV que mexicanos e norte-americanos, com índices de 72% no Brasil, 62% no México e 61% nos Estados Unidos. A pesquisa apontou ainda que a incidência de câncer do pênis no país é três vezes maior que entre os norte-americanos. Fonte: ABN

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